segunda-feira, 18 de maio de 2009

Acha que a maneira como os animais são tratados e protegidos em Portugal, nomeadamente pelas autoridades e pelas câmaras municipais, corresponde ao quadro cor-de-rosa que as representantes das autoridades do Estado apresentaram no “Aqui e Agora” sobre os animais de companhia?



No programa “Aqui e Agora”, da SIC, na passada 5.ª feira (14 de Maio), estiveram novamente em debate os direitos dos animais, tendo-se tratado, desta vez, exclusivamente os problemas que afectam os chamados “animais de companhia” (se não viu o programa, pode vê-lo em http://sic.aeiou.pt/programasInformacao/scripts/videoplayer.aspx?ch=aquieagora&videoId={7CE8317C-3FC7-490B-9FCA-9B09264EEA81}).



Em estúdio, entre outros, estiveram a Subdirectora-Geral de Veterinária, que é uma das dirigentes da autoridade veterinária nacional responsável por supervisionar a aplicação da legislação de protecção dos animais e que detém a competência exclusiva de aplicação de coimas e sanções acessórias quando se registem infracções ao disposto na lei neste domínio, e a Presidente da Associação Nacional dos Médicos Veterinários dos Municípios, que representa os Médicos Veterinários Municipais, que são as autoridades veterinárias concelhias, sendo não só responsáveis pela direcção dos canis e gatis municipais como também são responsáveis pela fiscalização e aplicação local da legislação de protecção dos animais (dos animais de companhia, dos animais usados em espectáculos, como os circos, etc.).



Como se pôde facilmente concluir, ambas as representantes destes organismos da administração central e da administração local apresentaram um quadro cor-de-rosa, segundo o qual a Direcção Geral de Veterinária fiscaliza e aplica satisfatoriamente as normas vigentes de protecção dos animais, aplicando inclusivamente as sanções legalmente previstas praticamente a quem quer que cometa maus tratos contra animais, a PSP e a GNR são sempre empenhadas e diligentes no exercício das funções que lhes estão legislativamente atribuídas quanto ao dever de garantirem o cumprimento das normas vigentes de protecção dos animais, e os Médicos Veterinários Municipais são, de um modo geral, actuantes, vigilantes, sensíveis e empenhados em gerarem respostas e corresponderem a denúncias, sempre no sentido de protegerem o bem-estar animal nos termos da lei. Foi, além do mais, implicado que os canis e gatis municipais em regra apostam na adopção responsável e até esterilização dos animais que capturam, promovendo a adopção destes, sendo organismos ostensivamente apostados em também eles promoverem o bem-estar dos animais, evitando matá-los. Foi, além do mais, indicado pelas duas representantes dos organismos acima referidos que, sempre que alguma destas entidades não proceda de acordo com o quadro cor-de-rosa que as mesmas descreveram, essa será uma situação excepcional e não a regra.



Independentemente do que a ANIMAL pensa e sabe acerca da realidade portuguesa neste domínio, a questão que a ANIMAL lhe coloca, a si, é a seguinte: Acha que a maneira como os animais são tratados e protegidos em Portugal, nomeadamente pelas autoridades e pelas câmaras municipais, corresponde ao quadro cor-de-rosa que as representantes das autoridades do Estado apresentaram no “Aqui e Agora” sobre os animais de companhia? Revê-se na descrição que a Subdirectora-Geral de Veterinária e a Presidente da Associação Nacional dos Médicos Veterinários dos Municípios fizeram do funcionamento dos organismos e entidades que representaram?



Se a sua experiência é diferente daquela que foi descrita e se acha que, afinal, os animais de Portugal estão muito longe de serem adequadamente protegidos pela legislação em vigor e/ou pela actuação da Direcção Geral de Veterinária e dos Médicos Veterinários Municipais, não deixe de o comunicar a quem o deve saber. Por favor, envie uma mensagem relatando as suas experiências más, os casos de abandono e maus-tratos contra animais que sabe que ficaram impunes, os exemplos de crueldade contra animais vindos de canis e gatis municipais, etc., para a Subdirectora Geral de Veterinária e para a Presidente da Associação Nacional dos Médicos Veterinários dos Municípios, com conhecimento ao programa “Aqui e Agora” e à ANIMAL. Por favor, envie a sua mensagem para veterinaria@mail.telepac.pt; geral@anvetem.pt; Com Conhecimento (Cc) a aquieagora@sic.pt e campanhas@animal.org.pt.

terça-feira, 14 de abril de 2009




Compre uma espectacular propriedade no Brasil e, ao fazê-lo, ajude os animais em Portugal, no Brasil e na China – Não perca esta oportunidade de negócio única, que é também uma excelente oportunidade para ajudar muitos animais



Uma defensora dos animais brasileira que reside nos Estados Unidos da América colocou em venda uma belíssima e espectacular propriedade no Brasil e pretende destinar metade do dinheiro resultante da venda à Misha Foundation, a fundação para a protecção dos animais que esta benemérita dirige, uma fundação que presta apoio financeiro a projectos de protecção dos animais no Brasil, na China e noutras regiões do mundo.



Ao mesmo tempo, pretende também destinar uma parte importante do dinheiro resultante da venda desta propriedade para apoiar projectos que tenham como objective de desenvolver e reforçar a protecção dos animais em Portugal.



Esta excelente e paradisíaca propriedade de 49.000m2 (4,9 hectares) situa-se no importante estado de São Paulo. A propriedade combina o melhor de dois mundos. Fica situada numa zona de floresta tropical protegida, onde primatas e diferentes espécies de aves, entre outros animais, vivem selvagens, em liberdade. No entanto, a propriedade fica apenas a uma hora de viagem (de carro) da grande e importante metrópole de São Paulo e do seu aeroporto internacional. Fica a duas horas de viagem de excelentes zonas de praia na costa do Atlântico. A cidade do Rio de Janeiro fica situada a cerca de quatro horas de viagem. Localmente, a cidade mais próxima (com 15.000 habitantes) fica a apenas 5km da propriedade e nesta podem encontrar-se todos os bens e serviços essenciais, nomeadamente bancos, supermercados, dentistas, farmácias e um hospital. Para compras e necessidades maiores, a grande cidade de Atibaia fica a apenas 25km da propriedade. Trata-se de uma cidade de 200.000 habitantes, que dispõe de bons hospitais, sofisticados hotéis, zonas comerciais com uma grande e diversificada oferta de produtos, restaurantes e várias actividades de lazer, cultura e entretenimento. É uma cidade onde muitas pessoas da classe média-alta de São Paulo têm casas de fim-de-semana.



Pode ver várias fotografias desta propriedade, das quatro casas que tem, dos jardins, da piscina e das outras infra-estruturas de que dispõe, assim como das suas excelentes características, em http://www.brazilproperty2.com/ (http://www.brazilproperty2.com/Propriedade.html).



A propriedade está pronta a habitar, podendo ser usada tanto para residência a tempo inteiro quanto para férias. Pode também ser facilmente convertida num interessante resort, para turismo.



Devido à sua localização no estado de São Paulo, o valor desta propriedade só pode subir, sobretudo com o passar dos anos. É também importante destacar que o Brasil é uma avançada economia emergente do mundo e que, apesar da actual crise económica mundial, o Brasil continua a crescer economicamente de forma importante, sendo um país com excelentes perspectivas de crescimento e expansão económica, o que faz com que a compra desta propriedade se apresente como uma ainda melhor oportunidade – além de muitos animais poderem beneficiar da venda dela.



A propriedade encontra-se à venda por €235.000 (duzentos e trinta e cinco mil euros). O preço é negociável, mas por favor tenha em consideração que, quanto mais baixar o valor de venda da propriedade, menos dinheiro restará para ajudar os animais a partir da venda da mesma.



Se estiver interessado na propriedade ou quiser mais informações acerca da mesma, por favor contacte Miguel Moutinho, através de miguel.moutinho@animal.org.pt ou de 00 351 96 235 81 83.

segunda-feira, 30 de março de 2009

3 macacas-de-tarrafe


ANIMAL resgatou ontem de manhã, em colaboração com a GNR, com o ICNB e com o Médico Veterinário Municipal de Moura, 3 macacas-de-tarrafe detidas ilegalmente em Moura, e instalou-as na tarde de ontem no seu novo lar, no Monte Selvagem – Reserva Animal

– Veja uma foto-reportagem sobre esta história, assim como as notícias publicadas sobre a mesma e o vídeo da reportagem da sic acerca desta, em http://blogdaanimal.blogspot.com/

Foi uma operação demorada e agitada, mas feliz e bem sucedida. Ontem de manhã, em colaboração com o SEPNA da GNR de Moura, com o ICNB (Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade) e com o Médico Veterinário Municipal de Moura, a ANIMAL, com o apoio da IPPL (International Primate Protection League), levou a cabo uma operação de resgate de três macacas-de-tarrafe – uma mãe, de 12 anos, e as suas duas filhas, de 4 e 5 anos – que estavam detidas ilegalmente num barracão sem quaisquer condições para estas na localidade de Amareleja, concelho de Moura.

A equipa de resgate da ANIMAL, que integrou um médico veterinário com experiência no tratamento de primatas, numa positiva articulação de esforços com as autoridades referidas – e com a colaboração da pessoa que mantinha as primatas ilicitamente, que felizmente não foi hostil durante esta operação –, conseguiu, ao fim de algumas horas, colocar as três primatas nas caixas de transporte em que seriam levadas do local, sem que tenha sido necessária a administração de qualquer tranquilizante (o que, a ter que ser feito, aumentaria o risco da operação, uma vez que o uso de tranquilizantes comporta sempre riscos para a saúde dos animais, sobretudo quando o estado de saúde destes é desconhecido). A operação iniciou-se cerca das 11h30m e foi já cerca das 14h que a equipa de resgate da ANIMAL se pôs a caminho de Montemor-o-Novo, já com as três primatas acondicionadas em segurança e com conforto, nas caixas de transporte, em direcção ao Monte Selvagem – Reserva Animal (http://monteselvagem.pt/), um parque com características únicas no país que aceitou dar guarida a estas primatas.

Foi cerca das 17h que a família de três macacas-de-tarrafe foi finalmente libertada no seu novo lar no Monte Selvagem, depois de terem sido observadas pelo médico veterinário da equipa. Pela primeira vez nas suas vidas, estas macacas tiveram a oportunidade de se ver instaladas num ambiente natural, com espaços e características adequadas à expressão dos seus comportamentos naturais. Neste espaço, esta mãe e duas filhas serão agora reabilitadas e acompanhadas, esperando-se que, com o passar do tempo, venham a integrar-se bem no grupo de três outros macacos-de-tarrafe que habitavam já no Monte Selvagem (e que também ali foram colocados depois de apreendidos, há mais tempo).

Depois de, na terça feira da semana passada, a ANIMAL ter sabido, por notícias publicadas em diversos órgãos de comunicação social, que o SEPNA da GNR de Moura tinha apreendido estas primatas e que estas se encontravam a necessitar de colocação num espaço adequado e seguro, na mesma altura, a ANIMAL aprofundou conversações com o Monte Selvagem – Reserva Animal no sentido de estabelecer um acordo com este parque para que funcionasse, nesta instância, como instituição de acolhimento para estas primatas, pedido de colaboração este que este parque generosamente aceitou, num acordo estabelecido entre ambas as instituições.

Seguidamente, a ANIMAL estabeleceu contacto com o ICNB, autoridade CITES (aplicadora e fiscalizadora em Portugal da CITES – Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas de Extinção), no sentido de requerer a este organismo que a guarda das primatas fosse atribuída à ANIMAL, para colocação destas num espaço adequado às características e necessidades da espécie no Monte Selvagem, onde, além do mais, existe uma equipa que não só cuidará delas como trabalhará no sentido de as reabilitar do ponto de vista comportamental e social, desde logo quanto ao seu bem-estar. Na sequência disto, e ante a aceitação e boa colaboração nesse sentido prestados pelo ICNB, a ANIMAL e a International Primate Protection League colocaram, então, estas primatas no Monte Selvagem na tarde de ontem.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Animais protegidos em Valença

Bonita, Neco e companhia e Cocas!!


Aqui podemos ver o amor que certos animais causam nas pessoas. A viver na rua á anos, mas protegidos e acarinhados por todos. Atitudes de louvar.



domingo, 15 de março de 2009

Ajuda de meninos com necessidades especiais



A Selva dos Animais Domésticos, tem em curso um projecto em que consiste um dia por semana, recolher jovens com necessidades especiais, para que estes convivam com os animais e ajudem em algumas tarefas como dar-lhes de comer e de beber.

Mais uma acção a louvar.

A legislaçao existe, mas não é cumprida!!!

A unica corrente que deveria existir, era a do Homem ao Cao.






A Realidade dos Acorrentados

Em Portugal, são milhares e milhares os cães condenados a prisão perpétua, sem que tenham cometido nenhum crime. São mantidos acorrentados uma vida inteira: um castigo pior do que a morte para estes animais.

Por todo o país, são demasiados os cães que sofrem em silêncio. Sofrem em silêncio, porque muitas pessoas desconhecem o sofrimento dos animais acorrentados, outras pessoas não se importam e outras simplesmente não se querem “intrometer”.
Muitos animais não têm sequer um abrigo, outros dormem dentro de um bidão ou de uma casota que mal os protege da chuva e das temperaturas extremas. Sentam-se sobre a lama ou sobre o cimento gelado, muitas vezes não têm sequer água fresca à disposição e raramente têm atenção.
Quase nenhum destes cães conhece outra vida que não estar amarrado a uma corrente. Quase nenhum destes cães sabe o que é passear, o que é correr atrás de uma bola, nem muito menos o que é ser acarinhado.

Acorrentados pelo pescoço, estes animais não vivem, limitam-se a existir. Existem sem respeito, sem carinho, sem exercício, sem interacção social e, muitas vezes, sem os cuidados alimentares e higiénicos mais básicos. À medida que os dias se vão transformando em semanas, as semanas em meses e os meses em anos, a maioria destes cães deita-se, senta-se, dorme, come, bebe, urina e defeca dentro do mesmo raio de dois metros...

O Que Há de Errado em Manter um Cão Acorrentado?

Manter um cão acorrentado é o pior castigo que se lhe pode dar. Os cães são animais de matilha, são animais sociais que precisam de estar integrados numa família (animal ou humana) com a qual possam interagir. Privar um cão de interacção social e de exercício físico é algo extremamente cruel que contraria a sua natureza.

Acorrentar um animal tem um efeito muito negativo no seu temperamento, comportamento e saúde. Um cão que passe todo o dia ou a maior parte do dia preso começa a desenvolver problemas de comportamentais e temperamentais, pois o seu instinto natural de estar em grupo é suprimido.
Um cão acorrentado ou isolado apenas consegue aprender que detesta o isolamento e que detesta ter a sua liberdade e os seus movimentos restringidos, enquanto o resto do mundo (incluindo outros animais e pessoas) se podem movimentar à vontade. Um cão acorrentado é um animal constantemente atormentado.


segunda-feira, 9 de março de 2009

Experimentação animal na União Europeia

A Coligação Europeia para a Abolição das Experiências com Animais (European Coalition to End Animal Experiments – ECEAE), uma coligação de 18 organizações de protecção dos animais de toda a Europa, entre as quais se conta a ANIMAL, que é o membro português desta coligação, está a pedir aos deputados ao Parlamento Europeu que integram o Comité de Agricultura para ouvirem os seus eleitores relativamente ao sentido de voto que devem seguir na revisão da directiva que regulamenta a experimentação animal (Directiva 86/609/EEC), num especialmente importante momento de voto neste Comité que ocorrerá no final deste mês.

Este pedido que está a ser endereçado aos eurodeputados surge no decurso de um inquérito à opinião pública realizado em seis estados-membros da União Europeia. Os resultados desta sondagem estão a ser tornados públicos de modo a que a publicitação destes coincida com a apresentação do relatório do Comité de Agricultura no Parlamento Europeu hoje, dia 9 de Março. Espera-se que este relatório seja apresentado a todos os eurodeputados no início de Maio.

A sondagem foi realizada pela importante empresa de sondagens YouGov nos seguintes países: República Checa, França, Alemanha, Itália, Suécia e no Reino Unido. Esta sondagem demonstra que a opinião pública europeia contrasta fortemente com as propostas que se encontram presentemente em cima da mesa. De acordo com estas propostas, entre outros aspectos, os investigadores manteriam o direito a: (1) fazerem experiências com primatas, cães e gatos para qualquer fim; (2) causarem sofrimento a animais que seja tanto severo como prolongado; (3) e a repetidamente re-utilizarem o mesmo animal em experiências dolorosas. O sistema continuaria a ser altamente secreto e, na maior parte dos casos, os investigadores nem sequer precisariam de obter permissão das entidades governamentais para realizarem experiências com animais.

Os resultados da sondagem demonstram que:

· 81% das pessoas inquiridas concordam ou concordam fortemente que a nova lei deve proibir todas as experiências que causem dor ou sofrimento a primatas

· 79% das pessoas inquiridas concordam ou concordam fortemente que a nova lei deve proibir todas as experiências com animais que não estejam relacionadas com a investigação de condições clínicas sérias que afectem a vida humana

· 84% das pessoas inquiridas concordam ou concordam fortemente que a nova lei deve proibir todas as experiências que causem dor ou sofrimento severos a qualquer animal

· 80% das pessoas inquiridas concordam ou concordam fortemente que toda a informação acerca das experiências com animais deve estar publicamente acessível, excepto a informação que é confidencial e a informação que permita identificar os investigadores e onde estes trabalham

· 73% das pessoas inquiridas discordam ou discordam fortemente que a nova lei deva permitir experiências que causem dor ou sofrimento a gatos

· 77% das pessoas inquiridas discordam ou discordam fortemente que a nova lei deva permitir experiências que causem dor ou sofrimento a cães

A ECEAE lançou esta semana uma campanha europeia cujo objectivo é impedir os investigadores de continuarem simplesmente a praticarem as suas actividades com crueldade, sacrificando 12 milhões de animais de animais em experiências todos os anos na Europa. A campanha 12 Milhões de Razões reflecte as preocupações expressas pelos cidadãos da União Europeia e incluirá o recurso a diversos meios de publicidade.

A União Europeia tem presentemente uma oportunidade histórica para eliminar os métodos de experimentação animal, que são métodos de investigação cruéis e não fiáveis, passando a recorrer a métodos científicos fiáveis, seguros e éticos, adequados aos século XXI e ao que se espera da ciência.

Para Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL, “Esta sondagem demonstra que uma larga maioria das cidadãs e cidadãos europeus apoiam proibições-chave de actividades de experimentação animal, particularmente nas que afectam primatas, cães e gatos. E, nos casos em que as pessoas admitem a continuação da experimentação animal, admitem-no apenas nos casos em que, acreditam, isso possa ser importante para a investigação de condições clínicas sérias que possam pôr em causa a vida humana. Ora, os eurodeputados que são membros do Comité de Agricultura devem reflectir este elevado nível de preocupação e devem escolher métodos científicos modernos e éticos, adequados à ciência do século XXI.”

“Nunca houve uma oportunidade tão boa e importante como a presente para a UE tomar medidas legislativas que ponham fim ao sofrimento infligido a 12 milhões de animais por ano no espaço comunitário. Os políticos europeus ocupam os seus cargos para servirem o público europeu e não para tomarem medidas que agradem apenas a multi-milionária indústria de experimentação animal, para prejuízo dos animais, da ciência e, afinal de contas, das cidadãs e cidadãos europeus”, afirmou a Vice-Presidente da ANIMAL, Rita Silva.

Nota: Todos os valores apresentados, a não ser quando citados de outro modo, são da empresa de pesquisas de opinião YouGov Plc. A amostra total foi de 7139 adultos. O inquérito foi realizado entre 24 de Fevereiro e 4 de Março de 2009. A sondagem foi realizada online. Os números foram avaliados de modo a serem representativos das dimensões populacionais dos países inquiridos. A sondagem foi realizada na República Checa, França, Alemanha, Itália, Suécia e no Reino Unido.

Loja de peles Beigel fecha loja de rua

Loja de peles Beigel fecha loja de rua Luta da ANIMAL contra o comércio de peles na Rua de Santa Catarina conhece novos desenvolvimentos, enquanto pressão contra este comércio cruel ganha terreno e faz com que comerciantes de peles fiquem nervosos e agressivos

A luta contra o comércio de peles de animais que a ANIMAL tem empreendido na Rua de Santa Catarina, no Porto, sábado após sábado, desde há já vários anos, continua a dar resultados, tendo conhecido novos desenvolvimentos entretanto.

No passado dia 17 de Janeiro, Maria José Aragão, Sofia Vieira e Harriet Hollis-Leick – as activistas da ANIMAL que coordenam e desenvolvem as actividades da organização no Porto, nomeadamente mantendo bancas informativas semanais sobre direitos dos animais, conjugadas com um ângulo de protesto, em frente a lojas de venda de peles na Rua de Santa Catarina – encontravam-se, mais uma vez, a segurar a faixa contra o comércio de peles que todas as semanas empunham em frente à Beigel, uma das mais importantes lojas de peles do Porto situada na Rua de Santa Catarina.

Neste dia, por volta das 12h, uma mulher dirigiu-se à Sofia Vieira e começou a tecer comentários aos quais estas, como todos os activistas, estão habituadas, como "porque é que vocês não vão para o Alqueva salvar os peixes?". E, como é habitual fazer-se sempre que se percebe que uma pessoa que lança questões destas não está verdadeiramente interessada em ser esclarecida acerca desta ou de qualquer outra questão, a activista não lhe respondeu, preferindo ignorar esta questão e outros comentários menos simpáticos que a mesma mulher produziu.

A estes comentários seguiu-se uma acusação reveladora dos efeitos da actividade da ANIMAL naquela rua: a mesma mulher acusou as activistas da ANIMAL de, segundo a mesma, serem responsáveis pelo despedimento de algumas funcionárias da Beigel. E, como também esta acusação – ainda que tenha ficado registada pelas activistas – não teve também qualquer resposta destas, a mesma mulher começou a agir de forma agressiva, ameaçando as activistas de forma explícita, afirmando que, se as activistas se fossem colocar à porta da loja dela, esta as “degolaria”.

Sentindo-se ameaçadas na sua liberdade – incluindo quanto à sua liberdade de convicção, de protesto e de informação – e quanto à sua integridade física por esta pessoa, que assim tentou coagir as activistas da ANIMAL para que não organizassem iniciativas de informação e protesto em defesa dos animais em frente à loja dela, Maria José Aragão e Sofia Vieira dirigiram-se subsequentemente à PSP, força policial à qual foi pedida que identificasse a pessoa em causa, para que uma queixa-crime pudesse ser apresentada contra a mesma.

A PSP dirigiu-se ao local e, depois de uma busca, identificou a mulher em causa, que é funcionária da Porto Meia, uma loja que também vende alguns artigos em pêlo, situada a cerca de 50 metros da Beigel. Depois de elementos da PSP terem identificado esta pessoa, as activistas da ANIMAL apresentaram queixa-crime contra a mesma na esquadra da zona.

Entretanto – e como sempre, de forma valente e exemplar, têm feito –, esta forte e decidida equipa de activismo pelos direitos dos animais tem continuado a promover as suas acções educativas e de protesto todas as manhãs de Sábado na Rua de Santa Catarina, apesar de, há uns meses atrás, uma das activistas, Harriet, ter sido agredida pela dona da Beigel, e apesar deste episódio de ameaças que entretanto se registou.

A loja de rua da Beigel encerrou, recentemente, portas, tendo passado a sua actividade para o primeiro andar do mesmo prédio, onde evidentemente não tem como captar a mesma atenção de potenciais clientes, estando obrigada a estar mais discreta, fruto da persistente acção informativa e contestatária que a ANIMAL tem desenvolvido naquele palco de protestos. Ainda assim, a ANIMAL continua a estar presente todos os sábados frente ao prédio onde a Beigel está situada e exactamente à mesma curta distância da Porto Meia que sempre manteve – a 50 metros, apesar das agressões e ameaças que da parte de uma funcionária desta loja foram feitas.

“Mais uma vez, fica demonstrado que quem está de algum modo envolvido na exploração e violentação de animais não tem qualquer problema em usar da violência e de tentativas diversas de intimidação contra os humanos que se colocam do lado dos animais. Só na Rua de Santa Catarina, isso já aconteceu pelo menos duas vezes nos últimos meses, por iniciativa de pessoas afectas a lojas de venda de peles diferentes. Ainda assim, a ANIMAL mantém-se activa e insiste em fazer o trabalho de informação, alerta e contestação que os animais precisam que façamos. E consideramos sintomático que uma organização que promove um trabalho cívico, lícito e sempre não-violento seja tantas vezes algo de violência verbal e até física por parte daqueles cuja crueldade expõe e pretende abolir”, declarou Miguel Moutinho, Presidente da ANIMAL.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Cão Morre de Fome "Em Nome da Arte"

Esta imagem fala por si mesma...

Em 2007, Guillermo Vargas Habacuc, um suposto artista, recolheu um cão de rua, doente, amarrou-o a uma corda curtíssima na parede de uma galeria de arte e ali o deixou, perecendo lentamente de fome e sede.Durante vários dias, tanto o autor como os visitantes da galeria presenciaram a agonia do animal que, finalmente, morreu de inanição, depois de ter passado por um doloroso, absurdo e incompreensível calvário.Na ocasião, Habacuc justificou-se dizendo que a "obra" tinha como objetivo desmascarar a hipocrisia das pessoas que não se sensibilizam com os animais que morrem nas ruas mas ficam chocadas quando isto acontece em uma exposição.Este ano, apesar dos protestos, a prestigiada Bienal Centro-Americana de Arte decidiu que isso é arte: Habacuc foi convidado a reapresentar a sua cruel ação em 2008 [implica o sequestro de outro cão].Diante disso, novos protestos circulam na internet a fim de impedir, pelo boicote, que o "artista" repita o show de violação do direito dos animais e agressão à sensibilidade dos seres realmente humanos. Está na rede uma petição, no site: http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html, disponível aos internautas que desejarem expressar seu repúdio à morte absurda da próxima vítima de Habacuc. Parece mentira mas não é: esta jornalista conferiu a notícia de 2007 e a de 2008, entrou no site e assinou a petição. Encontrar fotos do cão que morreu em 2007, no site de busca mais utilizado da rede, é igualmente fácil. É verdade! A atrocidade, de fato, é de domínio público. Realmente, não há limite para a insanidade da raça humana.
Meditemos...